Entidades do comércio lançam pesquisa para mapear gargalos do transporte público noturno em BH e região

Entidades do comércio lançam pesquisa para mapear gargalos do transporte público noturno em BH e região

Podem participar todos os trabalhadores que precisam de ônibus após às 22h; iniciativa é organizada, em conjunto, pela Abrasel-MG, A Amis, Amipão, CDL-BH e Fecomércio-MG

Para mapear e tentar solucionar as dificuldades do transporte público noturno ofertado em Belo Horizonte e região metropolitana, entidades representativas do comércio estão convocando trabalhadores da cidade para responderem uma pesquisa de origem e destino, que compreende o trajeto feito na volta para casa. Podem participar todos os trabalhadores que precisam de ônibus após às 22h. A iniciativa é organizada, em conjunto, pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Minas Gerais (Abrasel-MG), Associação Mineira de Supermercados (Amis), Associação Mineira da Indústria de Panificação (Amipão), Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH) e Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG).

O presidente da Abrasel-MG, Matheus Daniel, afirma que o levantamento será crucial para entender qual é o caminho que o trabalhador percorre entre o trabalho e residência, bem como seus horários e as dificuldades que enfrenta no trajeto. A partir das informações coletadas, as entidades irão traçar um diagnóstico concreto sobre a situação do transporte público noturno na cidade e municípios da Grande BH, que será encaminhado à Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (SEINFRA). “Apesar de o comércio na capital mineira ter retomado suas atividades de forma plena, tal como no período pré-pandemia, o número de ônibus nas ruas parece não ter acompanhado esse movimento. A sensação que se tem é de que continuam faltando veículos para suprir a demanda de trabalhadores, principalmente à noite”.

Ainda de acordo com Matheus, como o setor de bares e restaurantes é o que mais tem trabalhadores que dependem do transporte noturno, inevitavelmente é o segmento que mais sente o déficit de ônibus. “É uma situação, inclusive, que compromete a geração plena de empregos e só nos tem trazido mais prejuízos, já que há situações em que empresários precisam, até mesmo, pagar transporte por aplicativo para que os funcionários cheguem em casa, principalmente depois de meia noite, quando a situação fica bastante crítica”.

A pesquisa que irá mapear a situação do transporte público noturno está disponível neste link: https://forms.gle/iMXAwKDpWkgveb197

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